Castas:

Tinta Amarela, Baga, Jaen 60%), nos restantes (40%) encontramos Alicante Bouschet, Tinta Pinheira, Negro Mouro, Marufo, Bastardo, Tinta Carvalha, Alfrocheiro e muitas outras.

Vinificação:

A filosofia de vinificação esta focada na procura da expressão do terroir da Serra da Estrela. Como tal, não foi utilizado nenhum produto enológico a não ser doses muito baixas de sulfuroso. A fermentação alcoólica realizou-se naturalmente com as leveduras indígenas em lagar. Procurou-se pouca extração, trabalhando-se por «infusão» na procura da elegância e finesse caraterística da região. A temperatura de fermentação foi regulada com sacos de gelo e o frio das noites serranas.

O vinho passou depois para barricas usadas, onde realizou a fermentação maloláctica até a primavera seguinte e estagiou durante 18 meses.

O engarrafamento foi efetuado em Agosto de 2019. Estagiou a seguir mais 2 anos em garrafa, sendo lançado para o mercado 4 anos apos a vindima.

Estágio: 18 meses em barricas usadas de carvalho austríaco de 500L.

Notas de Prova

Nariz puro, de grande identidade, complexo. Granito envolto de fruta de caroço, sensações de ervas aromáticas, flores e pinhal. Grande profundidade, boca fresca, tensa e saborosa, taninos de seda, finos. Final mineral e longo. Um «Grand Cru» do Dão Serra da Estrela.

Conselhos de armazenar e servir:

Armazenamento Deitado a uma temperatura de 15°C. Servir a uma temperatura de 16°C a 18°C.

Emparelhamento com comida:

Pratos de bacalhau, cordeiro, carnes vermelhas e carnes brancas.

Enologia:

Miguel Abrantes

Teor Alcoólico: 14%